Inflamação no coração é um possível efeito colateral da vacina da Pfizer?
Recebemos, por meio do aplicativo Eu Fiscalizo da Fiocruz (disponível para Android e IOS) uma matéria do site “Contra Fatos” que fala sobre o vazamento de uma investigação do Ministério da Saúde de Israel. De acordo com a suposta investigação, houve 62 casos de miocardite, sendo duas vítimas fatais, dentro dos 5 milhões de vacinados pela COVID-19 no país. Os casos aconteceram após a aplicação da segunda dose. O vazamento gerou preocupação, uma vez que foi de um relatório não publicado sobre efeitos colaterais após receber a vacina da Pfizer, e por isso poderia haver uma ligação com os casos de miocardite, que é uma inflamação do músculo cardíaco.
Existem diversas causas de miocardite como é exposto no portal MD.SAÚDE, desde infecções por vírus, bactérias, protozoários ou fungos, até doenças autoimunes, consumo exagerado de álcool, consumo de cocaína, etc. Segundo uma publicação do portal Olhar Digital, o governo de Israel anunciou que não existe nenhuma ligação entre a inflamação no coração e o imunizante da Pfizer. A empresa dos imunizantes também comentou que não encontrou uma taxa maior de miocardite do que seria esperado da população em geral.
No que concerne aos efeitos colaterais da vacina, uma matéria da abril destaca que as pessoas em geral sentem um pouco de dor, vermelhidão ou inchaço no local da injeção, cansaço, dor de cabeça ou muscular e febre. Pessoas com alergias graves não devem receber a vacina da Pfizer.
Em Israel, segundo matéria do G1, mais da metade dos israelenses já recebeu duas doses da vacina contra Covid-19. Essa distribuição é recorde em todo o mundo que começou em dezembro para todos os cidadãos e moradores acima de 16 anos. Isso garantiu uma queda de 85% das mortes diárias de Covid-19, uma redução de 72% de doentes graves e 86% menos casos diários de coronavírus desde o terceiro pico. Mesmo com a vacinação rápida, Lockdown continuou sendo implantado, com flexibilizações de algumas atividades.