OMS está sendo investigada por painel independente para avaliar sua eficiência em resposta à pandemia?
A comissão que compõe o painel de investigação foi determinada na última Assembleia Mundial de Saúde da OMS.
Do início da pandemia até os dias de hoje, muitas lições foram aprendidas com essa crise sanitária que abateu o mundo e causou uma reviravolta na economia global, culminando em impactos severos na vida de inúmeras pessoas e deixando muitas lacunas com respostas ainda em aberto.
Frente a necessidade de informações precisas e fidedignas sobre o novo coronavírus assim como seus efeitos no organismo humano, muitos desencontros no campo da ciência aconteceram e algumas imprecisões tiveram de ser refutadas, inclusive, no que tange ao tratamento da doença e as polêmicas envolvendo a Cloroquina e remédios para piolho, comprovadamente sem eficácia contra o vírus.
Diante de todas as incertezas e urgências que a situação requer, a Organização Mundial da Saúde – OMS, recebeu o peso de ser o órgão máximo de deliberações e de informação sobre as medidas que deveriam ser adotadas com relação aos protocolos de saúde e as respostas da organização para lidar com a pandemia. Leva-se em conta também, a eficiência de sua gestão e as notificações de casos de Covid-19 espalhados pelo mundo em tempo hábil. Frente a essas questões, a organização com a qual a OMS gerenciou os primeiros casos envolvendo o Sars-Cov-2 foi alvo de duras críticas, principalmente, por parte dos Estado Unidos, no qual culminou no dia 11 de novembro na criação de um painel independe de investigação composta por 13 entendidas que investigarão se as primeiras notificações do novo coronavírus em Wuhan, na China, foram noticiadas a tempo.
De acordo com a reportagem da Revista Istoé, “O grupo, co-presidido pela ex-primeira-ministra da Nova Zelândia, Helen Clark, e pela ex-presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, tem a intenção de chegar a conclusões provisórias em novembro e um relatório completo em maio de 2021” a respeito da eficiência da Organização em lidar com a crise sanitária.
Ainda sobre a composição do painel, “o ex-presidente mexicano, Ernesto Zedillo, e o ex-ministro das Relações Exteriores britânico, David Miliband, foram nomeados nesta quinta-feira (3) entre os 13 painelistas independentes encarregados de analisar a resposta mundial à pandemia de coronavírus” por parte da OMS.
O painel tem por objetivo analisar como a gestão da OMS lidou com as demandas mundiais diante das imprecisões e incertezas que a pandemia nos trouxe, sob comando do diretor-geral da agência, Tedros Adhanom Ghebreyesus, cujo também terá sua autoridade e administração investigada. Essa investigação servirá para avaliar se a estrutura da OMS dispõe tem plena capacidade para operar em situação de crise, e quais recursos mostram-se necessários para operalizar respostas aos países diante da situação pandêmica de maneira eficiente. Do início do ano até agora, os números de óbitos em decorrência do novo coronavírus apontam para a triste marca de 1.502.728. Somente no Brasil, segundo estatísticas do Ministério da Saúde, o país soma pelo menos 175.270 óbitos acumulados e nas últimas 24 horas, em torno de 755 novos casos foram notificados. A taxa de letalidade chega a 2,7 % e a de mortalidade chega a espantosos 83,4%.
O Piauí segue com 129.825 casos confirmados. Segundo informações da Secretaria de Saúde do Estado do Piauí, as taxas de ocupações de leitos clínicos e de UTI, assim como os leitos de estabilizações correspondem a: