Protocolo de Mandetta não é responsável por causar mortes por Covid – 19

 Protocolo de Mandetta não é responsável por causar mortes por Covid – 19

O protocolo do ex-ministro da saúde trazia práticas de prevenção e alívio de sintomas e desestimulava o uso da cloroquina.

O Brasil permanece sem um ministro da saúde titular desde 16 de abril de 2020. O ministério é ocupado pelo general Eduardo Pazuello.

Pazuello têm criticado as medidas anteriores do ex-ministro titular Luiz Henrique Mandetta, ao afirmar que o protocolo adotado pelo seu antecessor causou mortes e subnotificação de casos.

É o que nos traz esta postagem no Instagram, recebida como sugestão de checagem do aplicativo Eu Fiscalizo.

Numa busca rápida por mais informações sobre esta declaração, encontramos  uma matéria onde Pazuello defende o uso da cloroquina no tratamento inicial da Covid-19, além de orientar que a população busque orientação médica em caso de sintomas da doença.

Segundo o Uol, o ex-ministro Mandetta alertava para os riscos à saude da cloroquina, como arritmia ou infarto. Além dos riscos, este é um medicamento que não deve ser aplicado fora de hospitais em pacientes sem cuidados médicos.

Com isso, podemos identificar a divergência de opiniões de duas das lideranças da saúde no governo Brasileiro. Mandetta foi demitido do ministério por discordar com o presidente da república, enquanto Pazuello se alinha a Jair Bolsonaro por defender o tratamento com cloroquina em pacientes não hospitalizados.

De acordo com o site de checagem Aos Fatos, o protocolo defendido pelo ex-ministro da saúde ainda em março estabelecia, dentre outras recomendações, o uso de máscaras por profissionais de saúde, pessoas infectadas e não infectadas pelo novo coronavírus e o uso da dipirona como forma de aliviar alguns dos sintomas da Covid-19. Também segundo o G1, É um protocolo que busca a prevenção e o conforto para pacientes com sintomas leves

O uso da hidroxilcloroquina e da cloroquina é um tema amplamente verificado pelo Nujoc Checagem. O “tratamento precoce”, defendido por Bolsonaro e apoiadores, não tem comprovação de efeito na cura ou prevenção da Covid-19, conforme já explicado por nós. A Organização Mundial da Saúde também recomendou a suspensão desse medicamento devido ao risco envolvido junto aos pacientes e por ser ineficiente na radução da mortalidade pelo novo coronavírus.

Equipe NUJOC

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