Vacina CoronaVac não causa mudanças genéticas ou de sexualidade
Vacinas são, na verdade, partículas virais que estimulam a imunização no corpo humano.
A vacina para o novo coronavírus já está em fase de testes no Brasil. Uma delas, a CoronaVac, se encontra em fase III, de testagem em voluntários. A CoronaVac foi desenvolvida pela farmacêutica chinesa SinoVac, e poderá ser produzida pelo Instituto Butantan conforme autorização da Anvisa.
No entanto, o presidente da república desacredita essa vacina por conta de sua origem chinesa, e junto disso, há também a presença do movimento antivacina no país. Um exemplo de rejeição à vacina é esta postagem, recebida pelo Eu Fiscalizo.
A imagem mostra que a “vachina” provoca mudanças genéticas gravíssimas e mudanças ligadas à sexualidade, além de outras afirmações chocantes. O termo vachina, por exemplo, ilustra uma ideia de sinofobia.
Estas informações são falsas. Vacinas geralmente são compostas por material genético desativado de vírus, que estimulam um “aprendizado” e uma resposta do sistema imunológico humano contra uma infecção viral, e não provocam mudanças nos genes de seres humanos.
Além disso, a vacina, apesar de ter sua fórmula desenvolvida por um laboratório chinês, poderá ser produzida no Brasil, e é a vacina mais segura contra o novo coronavírus em termos de efeitos colaterais.
Não há evidências de que vacinas provoquem mudanças genéticas ou outros problemas como autismo, frequentemente associados por movimentos antivacina como efeitos colaterais da vacinação.
Vacinas são tema comum no Nujoc Checagem. Para outras leituras, recomendamos este texto sobre a segurança das vacinas para a Covid-19 e outras checagens semelhantes que desmentem que vacinas provocam mudanças genéticas.